Introdução ao Metaverso
Desde o ano passado, 2021, o termo “metaverso” ganhou força nas buscas pelo mundo todo e está cada vez mais em evidência. Mas o que é de fato o metaverso e qual sua utilidade no mercado imobiliário?
Nessa postagem iremos descrever um pouco mais sobre esse novo lado da internet e como o que conhecemos está mudando para uma nova etapa, envolvendo o mundo virtual e o mundo real de forma simultânea.
Origem do nome
Apesar do nome parecer novidade, o termo existe há 30 anos e foi criado pelo escritor Neal Stephenson, citado no livro Snow Crash, lançado em 1992. A definição do autor da obra é de que o metaverso seria uma forma alternativa da internet convencional, onde as pessoas usam avatares digitais de si mesmas para explorar o mundo online.
A procura e o interesse sobre a palavra aumentaram após Mark Zuckerberg, cofundador do Facebook, anunciar que sua empresa Facebook Inc. mudou de nome para Meta Platforms Inc.
A mudança foi recebida com surpresa por parte da internet e inúmeras dúvidas foram criadas por conta dos planos que Mark apresentou sobre o próprio metaverso.
Como o metaverso funciona
Usando realidade aumentada, realidade virtual em um universo 3D, o objetivo do metaverso é, gradualmente, substituir ou melhorar a funcionalidade da vida real em um espaço virtual. Coisas que fazemos no cotidiano, como frequentar aulas ou ir ao trabalho, podem ser feitas no metaverso. O que mais se aproxima de fato dessa experiência são jogos de videogame que possuem formas de interação por avatares virtuais e a possibilidade de se comunicar por texto e voz, como os jogos Roblox, The Sandbox, Decentraland entre outros.
Impacto no mercado imobiliário
Dentro dos metaversos é possível comprar vários itens para decoração de casas, adereços e roupas para o avatar usado como a representação da pessoa e também a possibilidade de comprar seu próprio terreno.
Esses terrenos variam de valor conforme as regras do mundo real: de acordo com tamanho e quão influente a região das terras estão.
Recentemente, o Metaverse Group (liderado por Mark Zuckerberg) adquiriu por 2,43 milhões de dólares um terreno dentro da Decentraland, um dos metaversos onde é possível comprar e vender propriedades e vários outros itens no seu marketplace interno.
Os terrenos comprados se tornam um NFT (Token não fungível), sendo um tipo especial de token criptográfico que representa algo único.
Quando terras são compradas em um metaverso, o proprietário se torna o único dono, pois o terreno possui identificação exclusiva.
Para negociar terrenos em qualquer metaverso é necessário que o investidor use criptomoedas, dinheiro virtual presente no mercado desde 2009. Existem vários tipos de criptomoedas usadas ao redor do mundo e atualmente as mais valiosas são o Bitcoin(BTC) e o Ethereum (ETH), que podem ser compradas e vendidas em casas de câmbio que oferecem este tipo de serviço.
É seguro investir em um terreno no metaverso?
O metaverso ainda é uma aposta. A divulgação massiva da ideia é nova e não há certeza sobre seu futuro. Outro ponto é que as moedas que estes universos trabalham são muito variáveis, representando mais uma característica de investimento de risco.
Sabendo disso, deve-se tomar muito cuidado com qualquer investimento feito.
Por mais tentador que seja, é necessário cautela, pois os investimentos podem resultar em bons frutos para quem investir de forma assertiva e consciente, mas também pode implicar em grandes quedas para quem não possui o devido conhecimento sobre o assunto.
Essas e mais dicas você encontra semanalmente aqui no Mestre Imobiliário.