Um estudo da startup MindMiners revela que metade dos brasileiros ainda desejam realizar o sonho da casa própria.
E para 80% de quem vive com os pais ou de aluguel têm grandes intenções de compra de um imóvel.
Para a aquisição de um bem imobiliário, há diversas formas de negociação para um financiamento, seja com uma instituição financeira ou diretamente com a incorporadora.
Para o Diretor Comercial da Elleve – Inteligência Imobiliária, Murilo Merenda, fazer a negociação com a incorporadora é uma saída simples aos que desejam comprar um imóvel sem fazer financiamento com bancos.
“É realmente uma ótima opção. Os interessados em fazer este tipo de transação têm maior flexibilidade e menos burocracia”, comenta Merenda.
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
Nada mais é do que uma garantia dos credores (no caso, a incorporadora) para que ambas as partes na negociação do imóvel sejam protegidas.
É como se o comprador tivesse a chamada “posse precária” do bem.
Na escritura do imóvel terá a matrícula e todos os aspectos no nome do comprador.
Mas é impossível uma negociação deste bem por parte do comprador antes que seja quitada a dívida que foi contraída na aquisição deste imóvel.
Ou seja, se o comprador vier a entrar em situação de falência ou por algum outro motivo queira vender ou colocá-lo como garantia, esta transação não poderá ocorrer.
Isso acontece porque o imóvel está em “posse precária” do novo comprador e ainda alienado ao credor.
Quando a dívida é quitada em sua totalidade, assim, o imóvel passa a ser posse definitiva do comprador.
A grande vantagem deste tipo de garantia em comparação à hipoteca é a agilidade na execução do bem.
Isso porque todo o procedimento se desenrola perante o Cartório Imobiliário (Registro de Imóveis), sendo desnecessária a ida ao Judiciário.
“Temos uma grande demanda de compradores que usam a Alienação Fiduciária na aquisição de lotes. Isto dá muita transparência e segurança para todas as partes”, completa Murilo.
MERCADO
A alienação fiduciária uma das opções que há no mercado imobiliário brasileiro, que está em uma crescente forte desde 2019.
O cenário é animador. Neste ano, a queda das taxas de juros vão incluir mais de 2 milhões de famílias no mercado.
A taxa Selic, que já chegou a ser de 10%, hoje é de 4,4%, atingindo a sua menor marca da história.
Estes dados são excelentes para os financiamentos e créditos imobiliários.
Segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias – Abrainc, a cada ponto percentual na variação da taxa de juros, em média, o mercado imobiliário aumenta em 16%.
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